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sábado, 15 de março de 2014

Cheia do Rio Madeira em Porto Velho/RO

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Visita da Presidente Dilma em Porto Velho/RO

Cheia GOVERNO FEDERAL CONCORDA COM CALAMIDADE PÚBLICA NA CAPITAL; DILMA SE NEGA FALAR SOBRE TRANSPOSIÇÃO 1532014-143902-dilma_desconversa.jpg Em uma visita rápida a Porto Velho, onde sobrevoou as áreas atingidas pela histórica enchente do Rio Madeira, a presidente Dilma Roussef criticou aqueles que atribuem a responsabilidade da cheia do Rio Madeira às usinas de Santo Antônio e Jirau. Ela esteve na Capital com os ministros da Integração Nacional, Francisco Teixeira, da Saúde, Arthur Chioro, e do secretário Nacional de Defesa Civil, general Adriano Pereira Júnior. Em entrevista coletiva na Base Aérea de Porto Velho. Depois de sobrevoar as regiões atingidas pela cheia, Dilma se convenceu ainda mais que o desastre que desabriga mais duas mil pessoas na Capital de Rondônia, nada tem a ver com as usinas no curso do rio. “Não é possível achar que essas duas usinas são responsáveis pela quantidade de água que entra no Madeira”, disse a presidente. Dilma anunciou uma série de medidas que vão beneficiar diretamente as pessoas atingidas pela cheia e aquelas que comprovarem prejuízos causados pela cheia. Os pescadores terão o pagamento do seguro defeso ampliado. Para os ribeirinhos, serão definidas linhas especiais de crédito, e para as famílias que perderam bens e sofreram perdas em suas residências, a presidente garantiu a liberação do FGTS. A presidente disse ainda o Governo Federal sempre esteve a par do que estava ocorrendo no estado, e depois de uma reunião que teve no inicio da semana com a bancada do estado, decidiu vir verificar de perto o desastre que atingiu a região. “ O governo divide o apoio em três etapas: resgate de vidas, reconstrução e obras estruturantes para prevenir os desastres futuros. Aqui, eu comecei a reunião dizendo que não houve mortes, isso é fundamental o enfrentamento do desastre natural. O governo vai acionar o programa Minha Casa Minha Vida para quem perdeu moradia. São várias ações que o governo vai aplicar”, disse a presidente. Questionada sobre a Transposição, Dilma afirmou que não iria responder nada que não estivesse na “pauta da tragédia”. Em julho de 2011, na primeira visita a Porto Velho, a presidente prometeu resolver rapidamente a transferência de servidores do Estado para a União. Após o compromisso em Rondônia, seguiu para a sua primeira visita como presidente ao Acre. Desde que assumiu o Palácio do Planalto, Dilma vinha evitando de todas as formas cumprir uma agenda naquele estado, onde foi derrotada duas vezes pelo PSDB, nas eleições de 2010. Esses números a deixaram insatisfeita com o governo petista dos irmãos Viana, que há 14 anos controlam o Acre. Calamidade Pública O coordenador nacional da Defesa Civil, Adriano Pereira Júnior, confirmou na Base Aérea que assinou na sexta-feira o termo que homologa o reconhecimento do Estado de Calamidade Pública em Porto Velho, situação decretada pela Prefeitura no mês passado. Pereira disse que os dados contidos no relatório apresentado pela Defesa Civil do Estado e Município, foram suficientes para preencher os requisitos exigidos para a decretação da calamidade publica. Com o reconhecimento da situação, o Governo Federal vai liberar de forma imediata os recursos que o estado solicitar, disse o coordenador. “O Estado vai nos dizer o quanto precisa e nós vamos liberar. Os recursos não virão de forma imediata, sem controle, pelo contrário, serão liberados conforme as necessidades do estado”, disse Adriano Pereira. No inicio do mês, quando visitou Porto Velho, Adriano Pereira disse que a Defesa Civil Nacional somente iria homologar o estado de Calamidade Publica, caso fossem registrados casos de óbitos em decorrência da enchente. Neste sábado, durante visita ao Estado acompanhando a presidente Dilma, Pereira negou ter declarado tal fato, mas acabou caindo em contradição. “Naquela ocasião eu disse que a questão de óbitos era um dos critérios para a homologação, mas a situação atual preencheu todos os quesitos”, justificou. Fonte: RONDONIAGORA Autor: RONDONIAGORA Versão para impressão Indique este arquivo Share on facebookShare on twitterShare on google_plusone_shareShare on email Veja Também Dilma diz que desabrigados terão prioridade no "Minha Casa, Minha Vida" Dilma diz que desabrigados terão prioridade no "Minha Casa, Minha Vida" Dilma sobrevoa áreas alagadas da Capital Dilma sobrevoa áreas alagadas da Capital Dilma chega às 9h30min e concede coletiva após sobrevoo e reunião Dilma chega às 9h30min e concede coletiva após sobrevoo e reunião Dilma sobrevoa área atingida pela cheia do Rio Madeira Dilma sobrevoa área atingida pela cheia do Rio Madeira Comente pelo Facebook

sexta-feira, 7 de março de 2014

Cheia do Rio madeira







CHEIA – Rio Madeira está com nível de 18,89m e mais famílias são abrigadas na Capital

Sexta-Feira, 07 de Março de 2014 / 10:01 - Atualizado em Sexta-Feira, 07 de Março de 14 / 10:07



A cota do nível do rio Madeira na manhã desta sexta-feira (07) chegou a
18,89m de acordo com aferição feita pela Agência Nacional de Águas
(ANA). Em vista da contínua elevação do rio as cheias permanecem
causando um grande impacto nas comunidades ribeirinhas e o número de
desabrigados aumentou. Comunidades como São Carlos, Calama e Demarcação
estão cercadas por águas de todos os lados, com a subida dos igarapés.



 



A Defesa Civil Estadual está resgatando as famílias desalojadas e desabrigadas – o número chega a mais de 2.500 pessoas -  e
trazendo para a capital, onde já aumentou as áreas de abrigos para
atender a demanda, como Ginásio Cláudio Coutinho, no centro de Porto
Velho. Curiosamente até o final da tarde de ontem havia somente uma
família alojada no Ginásio Poliesportivo Eduardo Lima e Silva,
localizado na zona Sul, com um amplo espaço na quadra, que permanecia
vazia.
 



De
acordo com dados da Prefeitura só em São Carlos foram 510 famílias
retiradas da área alagada e que foram abrigadas em comunidades próximas e
que ainda não sofreram com a cheia, como a agrovila Rio Verde,
Cavalcante e Cuniã. Onde foram montados acampamentos para atender a
todos.
Na
Capital a Rua Campos Sales, uma das principais vias e que dá acesso
direto a zona Sul está interditada na área central, onde a alagação já
tomou conta da via. Na região próxima que comporta dos Bairros Areal,
Mocambo, Cai N’Água e Triângulo as águas subiram muito e segundo alguns
moradores o asfalto da Avenida Rogério Weber já está apresentando sinais
de desgastes com rachaduras visíveis e temem que na vazante do rio, que
deve ocorrer em abril, quando deve abaixar, a avenida apresente sérios
danos e prejudique ainda mais a trafegabilidade na região.




Fonte: Rondoniaovivo







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