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sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Uma das maiores cheias do Rio Madeira!

18/02/2014 15h59 - Atualizado em 18/02/2014 18h05

Maior cheia de Porto Velho deixa mais

 

 

de mil fora de casa, dizem bombeiros

Nível do Rio Madeira chegou 17,75 metros nesta terça-feira, 18.
Prioridade é retirar famílias das áreas de risco, diz Corpo de Bombeiros.

Taísa ArrudaDo G1 RO
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Bairro Triângulo, em Porto velho, é um dos mais atingidos pela água do Rio Madeira (Foto: Departamento de Comunicação 17ª Brigada)Bairro Triângulo, em Porto velho, é um dos mais atingidos pela água do Rio Madeira (Foto: Departamento de Comunicação 17ª Brigada)
O nível do Rio Madeira alcançou, nesta terça-feira (18) a marca de 17,75 metros , em Porto Velho,  segundo o Corpo de Bombeiros. A marca é considerada histórica já que ultrapassa a maior já registrada em 1997 de 17,52 metros. O número de pessoas que foram afetadas pela cheia atingiu hoje mais de mil, sendo 350 desabrigados e 711 desalojados, mas esse número pode ser ainda maior, segundo os Bombeiros.
A gravidade das enchentes em Porto Velho foi classificada como de nível 1, numa escala que vai até 3, segundo coronel Lioberto Ubirajara Caetano de Souza, comandante do Corpo de Bombeiros.
O governo de Rondônia reconheceu o estado de emergência há uma semana, assim como o município havia decretado há três semanas.  De acordo com o comandante do Corpo de Bombeiros, quatro municípios foram atingidos pela cheia, incluindo a capital, e nove distritos.
Para atender a demanda de desabrigados, 12 abrigos atendem as pessoas; quatro igrejas e oito escolas. Os bairros mais alagados na capital são:  Baixa da União, Mocambo, Cai N´água, Triângulo, Candelária e Nacional.
Nas escolas onde os desabrigados estão sendo acolhidos, as aulas foram suspensas, segundo a Secretaria Estadual de Educação (Seduc), que explica que as famílias são prioridade neste momento.
Igarapé Araras transbordou no município de Nova Mamoré (Foto: Departamento de Comunicação 17ª Brigada)Igarapé Araras transbordou no município de Nova
Mamoré
(Foto: Departamento de Comunicação 17ª Brigada)
Cidades mais prejudicadas
Os municípios de Nova Mamoré e Guajará-Mirim, distante cerca de 300 quilômetros da capital, são os mais prejudicados por conta da cheia.
Francisco Sanchez Mendonça, chefe da comissão da Defesa Civil em Guajará-Mirim (RO), conta que a rota alternativa criada após a interdição da BR-425 (rodovia que dá acesso à BR-364), por causa da cheia do igarapé Araras, afluente do Rio Madeira, na região do município de Nova Mamoré (RO), não tem condições de receber veículos pesados. O desvio é de 211 quilômetros. Por conta do problema caminhoneiros reclamam que precisam de assistência, pois não existe previsão de quando a estrada será liberada.
A Aeronáutica estuda a possibilidade de criar um posto de abastecimento em Guajará para dar apoio às aeronaves que auxiliam no resgate e entrega de donativos. A única empresa de ônibus que opera Porto Velho-Guajará-Mirim suspendeu as viagens, o que prejudicou o deslocamento de 294 pessoas diariamente. No município de Nova Mamoré, 120 famílias foram afetadas pela cheia do Rio Araras.
Usinas
Moradores das regiões ribeirinhas (que vivem na margem do rio) afirmam que a cheia do Madeira tem relação direta com a construção das duas usinas em Rondônia: Jirau e Santo Antônio.  As assessorias das duas usinas negam qualquer influência na cheia do rio. No dia 13 de fevereiro um protesto foi realizado no Bairro Triângulo e moradores exibiam faixas e cartazes culpando as usinas pela cheia do rio.
"Não há nenhum estudo que comprove uma relação entre a usina e a cheia que está acontecendo, que é o que mais causa problema. O que nós estamos fazendo é a medição rotineira de vazão e velocidade do rio", explica Francisco de Assis dos Reis Barbosa, engenheiro hidrólogo da Compania de Pesquisas e Recursos (CPRM). Segundo ele, essas medições farão parte de um banco de dados que dará suporte para o órgão se pronunciar a respeito de influência ou não dos empreendimentos na direção e velocidade dos rios.
Voluntários
Vinte e quatro pontos de arrecadação de donativos foram montados em Porto Velho. De acordo com  a secretária de Assistência Social, Josélia Ferreira, o apelo é para água mineral, mas alimentos, roupas, colchões, cobertores, kit de primeiros socorros e material de higiene e limpeza também são necessários.
Pessoas que se doam para ajudar pessoas durante a cheia também estão dando atenção à Associação Protetora dos Animais Desamparados - Amigos de Patas. O recolhimento de animais, deixados pelos seus donos, começaram  na quinta-feira (13). São 11 voluntários envolvidos no trabalho. Foram salvos cerca de 60 animais. A associação pede que a população faça doações de rações para os animais resgatados.
Lixo
Sobre o lixo que permanece em áreas alagadas, a Secretaria Municipal de Serviços Básicos (Semusb) afirma que realizou, no início da cheia, um trabalho de retirada do lixo acumulado nas imediações da Feira do Produtor, na Avenida Rogério Weber, e em outros pontos dos bairros Cai N´água e Triângulo, mas que nos últimos dias o trabalho foi suspenso e a rota de coleta reduzida, pois segundo o secretário Ricardo Fávaro, o rio está trazendo lixo de diversas áreas e as máquinas não conseguem mais ter acesso a determinados locais.

Cheia no Rio Madeira/RO

http://globotv.globo.com/rede-globo/jornal-nacional/t/edicoes/v/transbordamento-do-rio-madeira-impede-o-acesso-por-terra-ao-estado-do-acre/3165720/

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Início do ano letivo/2014

Neste início do ano letivo de 2014 tivemos as visitas em nossa escola da professora Zilzane da CRE/SEDUC e  da técnica Eliane Carvalho da SEDUC/RO, bem como da auditora do FNDE/MEC Denize Santana da Silva. Obrigado pelas honrosas visitas à nossa escola!



quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

SEMANA PEDAGÓGICA NA ESCOLA PAULO NUNES LEAL/2014

Esta semana estamos todos reunidos para planejarmos o ano letivo de 2014. Estamos revisando os projetos pedagógicos, PPP, Regimento, planejamento, calendário/14 e demais atividades afins.  Que tenhamos todos uma boa Semana Pedagógica.